Um pedacinho do Japão na Praça Seca


Saudações

Dar tapinhas nas costas durante um cumprimento é falta de educação. Um aperto de mãos já é suficiente. O recomendado, entretanto, é inclinar o tronco levemente para baixo e não manter contato físico com um japonês.

 

Keirei

Esta é a saudação padrão, usada para cumprimentar os amigos e familiares. Ao se encontrar ou se despedir, as pessoas sempre inclinam o tronco em 45 graus.

Kirei

Muito utilizada no passado, caiu em desuso nas últimas décadas. A saudação, adotada tanto em ambientes internos quanto na rua, era realizada a partir de uma postura chamada kiza, em que a pessoa fica de joelhos.

Eshaku


Tem inclinação de 15 graus e é praticada o tempo todo. Não é uma demonstração de respeito ou afeição, mas apenas de cordialidade. Serve, por exemplo, para agradecer ao sair de um restaurante.

Saikeirei


Feita como prova de respeito à hierarquia, exige uma inclinação de 75 graus. Até o fim da Segunda Guerra Mundial, era utilizada para louvar o imperador. Fazia-se a reverência até para quadros com imagens do monarca.

Dogeza


Reverência muito usada no Japão feudal. Quando encontrava o senhorio, o homem comum tinha que se ajoelhar e fazer uma saudação profunda, tocando a testa no chão. Hoje em dia, só é utilizada para pedir perdão por uma falta grave.

 

Banzai

Significa em língua portuguesa: “dez mil anos”, é uma saudação que se aproxima do nosso conhecido: “viva!”.

Pronunciado de forma coletiva, o “Banzai!”, é saudado levantando-se as duas mãos, por três vezes, acima da cabeça.

Esta saudação, que também exprime o sentido de unidade, coesão e longevidade, é normalmente empregada em ocasiões festivas por equipes esportivas, empresas e grupos sociais.